Câmara do Porto já adjudicou obras no Pavilhão Rosa Mota | in Público

Candidato do PSD, Álvaro Almeida foi ontem ao palácio ver o Porto que não saiu do papel

 

A Câmara do Porto já adjudicou a obra de transformação do Pavilhão Rosa Mota num centro de congressos e eventos, e o consórcio PEV/Lúcios tem agora dois anos para concluir os trabalhos de transformação deste equipamento num centro de congressos. O longo e polémico processo envolvendo o concurso público atrasou esta empreitada, facto que levou o PSD a atirar-se ontem à “incapacidade de execução” dos grandes projectos demonstrada, diz o candidato Álvaro Almeida, pelo executivo de Rui Moreira.

No contrato entre a Câmara do Porto e o consórcio, que, após várias vicissitudes, acabou por ganhar a obra, não está previsto nenhum prazo para o arranque dos trabalhos, cabendo a este último, que inclui a produtora PEV Entertainment e a construtora Lúcios, definir o cronograma de trabalhos e o seu início, em função do prazo para a conclusão dos mesmos, esses sim definidos no caderno de encargos, e que se cifram em 730 dias após a assinatura do contrato.

Este foi rubricado já entre as partes depois de o Tribunal de Contas ter indicado ao município que não teria de dar visto prévio a este negócio pelo facto de ele não envolver uma despesa para a Câmara do Porto. Pela concessão do espaço por 20 anos, a autarquia vai receber 20 mil euros por mês, estando o concessionário obrigado a manter e explorar o pavilhão, captando pelo menos quatro eventos internacionais por ano.

Se, como pretende, ganhar as eleições de Outubro, o independente Álvaro Almeida, que encabeça a candidatura do PSD, não mexerá neste projecto, apesar de não concordar com o que vai ser feito no Rosa Mota. O candidato admitiu mesmo que, se estivesse no lugar do autarca, teria avançado com o projecto anterior, mais ambicioso em termos de capacidade, e que implicava a construção de um novo edifício no jardim, o que foi, na altura, contestado. Mas agora não quer perder tempo.

“Nenhum projecto é perfeito”, argumentou, considerando que a solução encontrada entretanto não vai ao encontro das necessidades da cidade, por não servir para a realização de congressos ou eventos de grande dimensão, não acomodáveis no pavilhão ou no Centro de congressos da Alfândega. Se um equipamento destes existisse, o Porto poderia, por exemplo, concorrer à realização do festival da canção, disse.

“Recordo que Rui Moreira, quando se candidatou em 2013, prometeu construir um centro de congressos no Palácio de Cristal e a quatro meses do fim do mandato não vemos nada. Está como estava nessa altura”, afirmou. O candidato do “Porto Autêntico” fez estas críticas durante uma iniciativa de pré-campanha, no Palácio, durante a qual culpou o executivo liderado por Rui Moreira pelo estado de “degradação e abandono” deste equipamento.

“Este é um exemplo de um problema a que o actual presidente da câmara prometeu dar solução e que não foi capaz de executar”, vincou Álvaro Almeida, que vê na demora do arranque deste e de outros projectos um sinal de “incompetência”. Quando ele se candidatou, prometeu fazer, não prometeu planear, acusou, alargando a crítica a outros projectos.

Para além da reabilitação do palácio, Álvaro Almeida meteu no mesmo saco o mercado do Bolhão, o matadouro, que deixou de ser um centro logístico (promessa de campanha em 2013), para não ser, ainda, o pólo cultural apresentado em 2016, em Campanhã, a freguesia onde também o terminal intermodal de transportes não saiu, ainda, do papel. A estes, o independente acrescentou ainda a Linha Ocidental do Metro do Porto — obra que não depende do município mas que este, assinalou, deixou cair.

Em todo o caso, Álvaro Almeida promete dar seguimento aos projectos em curso para não atrasar mais a sua execução, mesmo que não concorde totalmente com eles. No caso do Pavilhão Rosa Mota, os custos para reverter o projecto seriam demasiado grandes para a cidade.

 

In Publico

Lucios avança com fábrica aeronáutica de 7,2 milhões de euros em Évora | in Bit.pt

A Lucios já iniciou a construção de uma fábrica de componentes aeronáuticos em Évora para a empresa francesa Mecachrome, um projeto avaliado em 7,2 milhões de euros.

O investimento da Mecachrome Aeronáutica em Évora atinge os 30 milhões de euros e foi anunciado em agosto do ano passado, com a previsão de criação de 350 postos de trabalho. A adjudicação do contrato à empresa portuguesa aconteceu no final do ano passado e a construção está agora em curso.

A fábrica terá uma área bruta de 13.500 m2 e deverá estar concluída no início do quarto trimestre de 2016. Vai localizar-se no Parque Aeronáutico de Évora.

“Esta empreitada assenta na construção de um bloco administrativo com dois pisos, localizado a poente da grande nave industrial e de um bloco social, a nascente da fábrica, onde se localizarão as zonas de cozinha, refeitório e cafetaria, vestiários e balneários dos funcionários e ainda um centro de formação”, explica o administrador da Lucios, Luís Machado.

Além da construção, a empresa portuguesa também está a conceber o projeto e a escolher as soluções arquitectónicas mais apropriadas. Por exemplo, serão instalados sistemas ecológicos “com o objetivo primordial de apostar num desenvolvimento sustentável, recorrendo a fontes de energia renovável e outros recursos naturais”, diz o administrador.

A fábrica terá painéis solares fotovoltaicos para produção de energia elétrica, visando consumos de correntes fracas e reabastecimento de baterias de carros elétricos, e também painéis solares térmicos, para produção de água quente. Será privilegiada a iluminação LED, que consome menos energia.

A Lucios, que além de Portugal tem escritórios em França, Brasil e Moçambique, tem reforçado o seu investimento em projetos industriais desta natureza. Assumiu recentemente empreitadas para empresas como a Unicef, Indasa e Generis.

Pelo lado da Mecachrome, é o segundo investimento deste tipo, visto que a empresa já tem a funcionar uma unidade de produção para a aeronáutica em Setúbal.

In Bit.pt

Porto terá mais um hotel este ano | in Publituris

O Porto irá contar com mais um hotel, no centro histórico da cidade. O projecto, que será uma unidade de quatro estrelas, resulta da reabilitação e ampliação de um edifício na zona ribeirinha, que estará a cargo da construtora Lucios.

Com inauguração prevista ainda para o presente ano de 2015, este empreendimento hoteleiro contará com um total de 56 quartos, distribuídos por cinco pisos, com capacidade para alojar mais de 100 hóspedes.

Luís Machado, administrador da Lucios, indica em comunicado de imprensa que, “na Rua do Infante Dom Henrique, encontraremos a entrada principal do hotel, bem como a entrada para o restaurante. Neste piso teremos, também, um corredor de acesso a quatro quartos traseiros, voltados para um pátio inglês com zona ajardinada”.

De acordo com a mesma fonte, entre o primeiro e quinto piso ficarão dispostos os restantes quartos: “Em cada um dos três primeiros pisos, existirão 14 quartos, num total de 42. No 4º andar, teremos oito e no 5º serão construídos dois quartos com vista privilegiada para a marginal de Vila Nova de Gaia”, descreve.

No que diz respeito ao estacionamento, estão em estudo diversas possibilidades de parceria por forma a garantir a maior comodidade para os utilizadores do hotel.

De notar que, nos últimos anos, a Lucios foi responsável pela construção de cinco unidades hoteleiras na zona histórica da cidade invicta.

“Demos os primeiros passos na reabilitação de edifícios para a construção de hotéis com o Intercontinental Palácio das Cardosas, inaugurado em 2011, seguindo-se o Moov Hotel Porto Centro, o Porto Lounge hostel & Guest House e, recentemente, o Hotel Descobertas e o NH Collection Porto Batalha”, conclui Luís Machado.

In Publituris.pt

Lucios constrói Hotel Almalusa | in Publituris

Hotel Almalusa é o nome do novo boutique hotel que vai ser construído na Praça do Município, em Lisboa.

A unidade surge da conversão de um edifício, cujos trabalhos irão decorrer até Abril de 2015, anunciou a Lucios, responsável pela empreitada.

Filipe Azevedo, administrador da Lucios, afirma em comunicado que com o unidade em Lisboa e o já anunciado Hotel Heroísmo, no Porto, “são já dez os hotéis que reunimos no nosso portefólio em apenas quatro anos. Esta é a prova de que o nosso know-how e de que a qualidade das nossas obras têm sido reconhecidos no mercado hoteleiro.”

Ao que o Publituris apurou, o projecto de arquitectura estará a cargo da empresa Rebelo de Andrade, sendo que se trata de um hotel de quatro pisos, mais outros três para apartamentos. No total, serão 28 quartos e três apartamentos T2, cada um destes com cerca de 100m2.

No que respeita aos trabalhos a efectuar pela Lucios, o orçamento é de um milhão de euros e a obra estará concluída em Abril de 2015.

“Nos pisos superiores colocam-se os apartamentos, aproveitando a racionalidade do edifício e criando áreas com limites bem definidos e bem estruturadas, claras e funcionais em termos residenciais e hoteleiros ao mesmo tempo”, explicou ao Publituris a Lucios, adiantando que os os apartamentos “serão concebidos num conceito integrado na restante unidade e terão a capacidade de serem comercializados em termos imobiliários e/ou de exploração hoteleira.”

No que respeita ao hotel, “cada quarto terá luz natural, numa linguagem de serenidade que permite juntar o património histórico ao contemporâneo, de forma a que o conforto, a linguagem decorativa e a eficiência funcional seja exemplar, mas descomprometida, aproveitando o melhor de cada universo.”

Por sua vez, as áreas públicas “serão dedicadas à entrada da unidade, zona de recepção, sala de estar e área dos pequenos-almoços e refeições, acessos aos pisos superiores e área de serviços, num conceito e ambiente cosmopolita.”

In Publituris.pt

Lucios assegura obra de 1,2 milhões de euros no Minho | in Sol

A empresa portuguesa Lucios foi escolhida pela Refer para assegurar o projecto da supressão de quatro passagens de nível da Linha do Minho, em Barcelos.

A empreitada tem um orçamento de 1,2 milhões de euros, e a construtora prevê que esteja concluído em Novembro deste ano. Esta é a primeira empreitada da empresa nortenha neste segmento.

Este projecto pretende “dotar a zona de mais segurança e melhor acessibilidade, assim como aumentar a eficiência da exploração do troço Nine-Viana, na linha do Minho”, explica a empresa em comunicado.

“Os trabalhos nesta obra passam pela construção de uma passagem inferior rodoviária e uma de peões, assim como uma passagem superior agrícola, com o objectivo de aumentar a segurança e a visibilidade que são afectadas pelas velocidades excessivas que ali se praticam, prejudicando a visibilidade e avistamento dos comboios”, explica o Filipe Azevedo, administrador da Lucios.

No que respeita a execução técnica, Filipe Azevedo destaca algumas particularidades da obra: “A nível de execução, as duas passagens Inferiores serão desenvolvidas pelo método do deslize por pressão hidráulica com implementação de sistema provisório de suspensão da via férrea. Já na passagem superior agrícola, a mesma será constituída por um tabuleiro pré-fabricado”, pormenoriza.

Actualmente a construtora tem 40 projectos em curso ou prestes a arrancar, no valor de 70 milhões de euros.

In Sol.sapo.pt

 

Reabilitação low cost: As construtoras regressam à vida | in Dinheiro Vivo

Em apenas um mês, a reabilitação low cost conseguiu uma proeza: despertar algumas construtoras do quase coma para que a crise as atirou. O impacto do novo regime excecional da reabilitação, que veio simplificar as exigências técnicas na recuperação de edifícios com mais de 30 anos, já se sente na atividade das construtoras, garante Filipe Azevedo, administrador da Lucios – Engenharia e Construção (responsável por projetos como o Hotel Intercontinental Palácio das Cardosas e a reabilitação, em curso, do Edifício Castilho, em Lisboa). E está a atrair investidores que tinham desistido de intervenções planeadas devido aos custos excessivos que exigiam.

“Há determinadas intervenções em edifícios do centro histórico que se tornavam quase impraticáveis por terem de cumprir todas as regras do edificado novo. Em termos de negócio, deixavam de valer a pena”, explica Filipe Azevedo, que classifica a nova lei como “o maior contributo para a reabilitação em Portugal”. Em causa estão questões como as dimensões das caixas de escadas, que nos edifícios antigos não correspondem às dimensões atuais, o que obrigava a fazer de novo ou a esventrar o edifício para colocar elevadores.

O certo é que só a aprovação da nova lei da chamada reabilitação low cost serviu já para atrair os investidores. “Temos dois exemplos de possíveis investidores, que tinham feito consultas para intervenções e que desistiram porque os preços eram impraticáveis. Agora voltaram à carga pedindo nova avaliação ao projeto”, diz, explicando que a redução de custos decorrente da nova lei chega aos 40%. Qualquer operação no centro histórico das cidades “é hoje mais fácil de fazer, leva menos tempo e custa menos dinheiro, três fatores-chave na análise que qualquer investidor faz a uma operação”.

Com 30 milhões de faturados em 2013, este segmento de mercado vale já cerca de 60% do volume de negócios da Lucios em Portugal (quase 51 milhões no ano passado). Filipe Azevedo admite que a tendência será de reforço. “Havendo menos oportunidades nas outras áreas, a reabilitação vai ganhar peso”, sublinha.

Já para este ano, a construtora prevê um volume de negócios na ordem dos 54 a 55 milhões de euros. O objetivo passa por “manter a dimensão média” da empresa em torno dos 50 milhões. Mas, em contrapartida, os mercados externos vão disparar e deverão valer, no final do ano, 20 a 25 milhões de dólares contra os 7 a 8 milhões de 2013. Mais, embora o processo de internalização da Lucios tenha arrancado há apenas dois anos, em Moçambique, Filipe Azevedo admite que, em quatro a cinco anos, este mercado tenha já uma dimensão superior à do português.

Internacionalização e diversificação.

França, onde já tem uma sucursal, é outra aposta. O objetivo é que, em três anos, este mercado, onde a construtora está a arrancar com o primeiro contrato – uma reabilitação no valor de 12 milhões -, valha já 20 a 25 milhões de euros anuais. Com 290 trabalhadores em Portugal e 90 em Moçambique, a Lucios tem vindo a diversificar destinos. Filipe Azevedo assume estar “especialmente atento” à Argélia, onde tem apresentado “muitas propostas”, e ao Gana, onde dá os primeiros passos.

E por cá? O administrador da construtora assume “desconhecer” se Portugal vai continuar a oferecer as oportunidades necessárias, quer em obras públicas quer de investidores particulares, para manter a dimensão da operação. Até porque assume a sua dificuldade em fazer previsões a mais de dois anos. “Temos mais de 70 milhões de euros de obras em carteira, o que nos dá trabalho garantido para os próximos 18 meses. Nunca me atreveria, há meio ano apenas, a prever isto. No último ano e meio não íamos além dos dez a 12 meses de trabalho garantido”, sublinha. Mas nem só de construção é feita a aposta de futuro do grupo. Bem pelo contrário, reconhece Filipe Azevedo: “Para nós é fundamental ir crescendo noutras áreas que não a construção civil e, daí, o nosso investimento na diversificação de negócios”. Em análise estão “oportunidades ligadas ao Turismo em Portugal”, mas a aposta mais recente é a construção de uma fábrica de água engarrafada em Moçambique, que será inaugurada em junho.

O investimento é de 3 milhões de dólares e resulta de uma parceria com mais quatro sócios. Por isso mesmo, Filipe Azevedo não entra para já em pormenores, nomeadamente no que à marca da água diz respeito. Sublinha apenas que a nova fábrica vai ficar situada a 50 quilómetros de Maputo e que permitirá criar cerca de quarenta novos empregos.

In Dinheiro Vivo